O patrão não veio hoje… E agora, como eu faço?

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O conceito de startup e o conceito de um pequeno empreendimento, na sua aplicação prática, o operacional do dia a dia, guardam semelhanças. Quando uma startup está dando os seus primeiros passos, tudo o que acontece passa pela “mão” do dono, o idealizador de tudo. Todo o racional do negócio, a forma de agir e tomar decisões, como proceder diante de cada situação e tudo, tudo, está na cabeça do(s) dono(s).  

Fica muito difícil para os colaboradores saberem como se comportar ou que fazer diante de cada situação. É muito fácil de entender a razão disso. A empresa teve muito pouca interação com o mundo real dos negócios. A validação do modelo de negócio é muito mais resultado de experiências simuladas e de pesquisas com o mercado do que, propriamente, experiência de ação. Não há problema nenhum nisto, já que é assim mesmo que ocorre em 100% dos casos. Inclusive, é justamente nesta fase que as startups passam pela famosa fase de “pivotagem”, que nada mais é do que a validação pra valer do modelo de negócios e encontrar soluções para as dificuldades e novas oportunidades. 

Porém, não é necessário e nem se espera que seja sempre assim. Não é necessário e nem se espera que tudo tenha que passar pela mão do(s) dono(s). Se desde o início, mesmo antes de “abrir as portas”, a startup já contar com processos de negócio organizados, todos vão poder seguir as mesmas orientações e fazer as coisas de forma organizada e consistente. Assim, o(s) dono(s) podem ter a sua atenção voltada para o que realmente importa: a validação e aprimoramento do modelo de negócios e ao mesmo tempo, ter a confiança de saber que os seus colaboradores estão ajudando a criar valor para o cliente, através da construção de uma percepção de qualidade, consistência e previsibilidade perante o cliente. 

Quando chega a fase da aceleração do crescimento, o que era desejável nas fases anteriores, se torna imprescindível. Se todas as decisões e o conhecimento sobre tudo permanecer com o “dono”  as chances de insucesso se tornam enormes. É nesta fase de crescimento acelerado que a maioria das startups enfrentam as suas maiores dores e, muitas delas, não conseguem superá-las. 

Para evitar que isto aconteça é necessário a construção de processos organizacionais, previamente ao início das operações, que sejam otimizados, permitindo maior eficiência no uso dos recursos da empresa (tempo, custo, sistemas, etc.) e proporcionem índices elevados de  satisfação dos clientes, ajudando a criar diferenciais sobre a concorrência. Parece desafiador, mas a boa notícia é que é muito mais simples e barato do que possa imaginar.  

Venha saber mais. Faça contato com a CA2 Consulting e fale com o Head do produto P2 (Gestão de Processos). 

Nuno Marques – Head do Produto P², formado em Administração pela UFRJ com MBA executivo em Business Administration para FAAP-SP/American University.

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